MISSÃO FILANTRÓPICA – LUCAS 4:16 a 21

Lucas 4:16 a 21 — Pr. Márcio Greyck

INTRODUÇÃO

1. Jesus era judeu e como tal estava familiarizado com as instituições de Israel e o culto da sinagoga (Lc 4:16; 22:8; Jo 5:1).

2. Ele veio nos mostrar como Deus é. O Mestre fez isso através de Seus ensinos, de Seu sacrifício e de Sua vida; isto é, pela Sua maneira de Se relacionar com pessoas comuns. Muitas de Suas ações causaram mudanças imediatas e concretas na vida de outras pessoas.

3. Esse aspecto do ministério do Messias havia sido predito pelos profetas do Antigo Testamento (Lc 24:25-27).

I — A DECLARAÇÃO DE MISSÃO

1. Ler Lucas 4:18, 19; 7:18-23 2. Em Seu primeiro sermão público, Jesus leu o texto de Isaías 61:1,

2. Não foi coincidência o fato de esses versos terem sido o texto de Seu sermão.

3. Cristo adotou esses versos (Lucas 4:18, 19) de Isaías 61 como Sua declaração de missão. Seu ministério e missão foram espirituais e práticos, e Ele demonstrou que o espiritual e o prático não estão tão distantes quanto às vezes supomos. Para Cristo e Seus discípulos, o cuidado físico e prático para com as pessoas significava ao menos parte do cuidado espiritual para com elas.

4. Quando Jesus enviou Seus discípulos, a comissão que Ele lhes deu estava de acordo com essa missão. Embora eles devessem anunciar que estava “próximo o reino dos Céus” (Mt 10:7), as instruções adicionais de Jesus a Seus discípulos foram para que eles curassem os enfermos, ressuscitassem os mortos, purificassem os leprosos e expulsassem os demônios.

II — CRISTO E SUA MISSÃO

1. Ler Mateus 4:23-25
2. Os evangelhos estão repletos de histórias dos milagres de Jesus, especialmente os relatos de cura. Como Isaías havia profetizado, Ele curava os cegos e libertava os que haviam sido mantidos cativos pela doença e, às vezes, após muitos anos de sofrimento (Mc 5:24-34; Jo 5:1-15).

3. Podemos supor que esses milagres tenham ocorrido para atrair multidões e provar Seu poder aos Seus muitos céticos e críticos. Mas esse nem sempre foi o caso. Em vez disso, Jesus muitas vezes ordenou à pessoa curada que não contasse a ninguém sobre o milagre. Evidentemente, o objetivo final era que as pessoas recebessem a salvação Nele.

4. Os milagres de cura de Jesus foram atos de compaixão e justiça. Mas em todos os casos, eles não eram um fim em si mesmos. Em última análise, todas as obras de Cristo foram realizadas com o propósito de levar as pessoas à vida eterna (Jo 17:3).
a) “Cada milagre realizado por Cristo foi um sinal de Sua divindade. Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias, mas para os fariseus essas obras de misericórdia eram um claro escândalo. Os guias judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus aliviava. Assim, Seus milagres eram uma vergonha para eles” (O Desejado de Todas as Nações, p. 406).

III — A MISSÃO DA IGREJA

1. Ler João 17:18; Mateus 28:19, 20

2. A igreja tem uma missão a cumprir no mundo.
a) “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, através de Sua igreja, seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo” (Atos dos Apóstolos, p. 9).

3. O mundo é o campo missionário da igreja. John Wesley, fundador do metodismo, afirmou: “Considero o mundo todo minha paróquia” (citado em O Grande Conflito, p. 256).

4. No cumprimento de sua missão, a igreja precisa ter essa visão de escopo mundial. Nos dias do apóstolo Paulo, a evangelização da igreja apostólica atingiu todo o império romano, e de lá para o mundo (At 1:8).

5. A missão da igreja envolve atos de assistência ao próximo. Assim foi também o ministério de Cristo. Veja essas declarações do Espírito de Profecia:
a) “Façam da obra de Cristo o seu exemplo. Constantemente Ele saía fazendo o bem — alimentando o faminto, curando os enfermos. Ninguém que O procurasse em busca de simpatia saía desapontado. Comandante das cortes celestiais, Ele Se fez carne e habitou entre nós, e Sua vida de trabalho é um exemplo da tarefa que devemos executar. Seu amor terno e piedoso é uma repreensão ao nosso egoísmo e dureza de coração” (Beneficência Social, p. 53).

b) “Cristo Se apresenta diante de nós como um Homem padrão, o grande Médico Missionário — um exemplo para todos que viessem depois Dele. Seu amor, puro e santo, abençoava toda pessoa que estivesse dentro de Sua esfera de influência. Seu caráter era absolutamente perfeito, isento da mais leve mancha de pecado. Ele veio como expressão do perfeito amor de Deus, não para esmagar, não para julgar nem condenar, mas para sanar todo caráter fraco e defeituoso, para salvar homens e mulheres do poder de Satanás. Ele é o Criador, Redentor e Sustentador da humanidade” (ibid., p. 53, 54).

CONCLUSÃO

1. Ler Mateus 25:37-40

2. A missão de Cristo foi a pregação do evangelho, principalmente em seu aspecto prático. Ou seja, envolveu atos de caridade aos desamparados.

3. Nestes últimos dias, a igreja tem missão semelhante a ser cumprida.

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