Meditação
Mateus 6:12
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.
É este o único segmento da oração dos discípulos que Jesus achou necessário explicar e ressaltar. E com razão. O perdão é custoso — foi custoso para Deus na cruz e o é para nós. Mas, o perdão verdadeiro de nossa parte não é possível a menos que tenhamos experiencias novas do perdão divino. É este um daqueles desafios tão comuns no ensino de Jesus que diz: “não se pode doar o que não se experimentou”. De modo a conseguirmos perdoar, precisamos permitir que Deus nos perdoe. Em gratidão ao seu amor perdoador, desejamos consertar as coisas com os outros. A única pessoa magoada pela falta de perdão somos nós.
Essa realidade nos leva a pensar seriamente em três grupos de pessoas: (1) aquelas que precisam de nosso perdão, (2) aquelas de quem devemos procurar perdão (3) aquelas que precisam de nossa ajuda para perdoar a outros. Faça uma relação das pessoas que se encontram nestas três categorias. É provável que a lista mais comprida seja a de pessoas a quem precisamos perdoar. É aterrador ponderar as palavras de Jesus, de que não podemos ser perdoados se não perdoamos.
Nossa vida espiritual é um canal que pode entupir. Enquanto existir uma mágoa não perdoada, por menor que seja, não conseguiremos receber o perdão que o Senhor tem para nós. É uma lei espiritual: as pessoas que não perdoam não podem receber perdão. Todos conhecem gente endurecida pelas ações e palavras de outrem. Jesus não diz que não devamos sentir a ferida. O que ele diz é que precisamos do perdão dele para coisas similares que nos perturbam acerca de outras pessoas? Os anos têm-me ensinado que quando alguém realmente me perturba, em geral, é porque preciso de graça nova. Recebendo-a, estou pronto para tomar-me um reconciliador com as pessoas e em meio a elas. E você?
