Resumo: Como devemos orar? A oração é um diálogo transparente. Por meio dela temos uma conversa íntima com o Criador do Universo e o Redentor de nossa vida, que deseja ardentemente passar alguns momentos conosco.
DISCIPULADO CRESCENDO EM CRISTO
Como devemos orar? – 04/30
Mateus 6:9-13
Por Pr. Márcio Greyck
INTRODUÇÃO
1. O que é oração e como o discípulo pode orar de maneira eficaz?
2. A oração é um diálogo transparente. Por meio dela temos uma conversa íntima com o Criador do Universo e o Redentor de nossa vida, que deseja ardentemente passar alguns momentos conosco.
3. A oração representa o lugar de maior segurança, onde abrimos nosso coração de maneira ímpar, como se estivéssemos conversando com um amigo.
4. A oração divide-se em quatro partes: Adoração; confissão; agradecimento; súplica.
I – ADORAÇÃO A DEUS
1. O primeiro passo dado pelo coração quando oramos é a adoração.
2. Adoração é reconhecer o valor de Deus por quem Ele é.
3. Adoração eleva-nos acima de nós para contemplarmos a maravilha e a beleza de Deus. Sl 145:1-3
4. Umas das maneiras de praticar a adoração é escolher um atributo de Deus e escrever em seu diário os frutos de sua imaginação.
a) Deus é soberano;
b) Deus é onisciente;
c) Deus é imanente.
5. Na adoração envolvemos o louvor a Deus, por que Deus deseja que o louvemos?
a) Não apenas porque ele merece nosso louvor, mas também pelos benefícios que extraímos dele.
b) Qual é a maior bênção que Deus nos pode conceder?
c) Uma porção maior dele, “Louvor é o eco encantador da excelência [de Deus] no coração de seu povo”. (Piper, John. Desiring God. Portland: Press, 1986, p. 41)
II – CONFISSÃO A DEUS
1. Confissão é uma admissão corajosa e sincera de que infringimos a lei santa de Deus e necessitamos desesperadamente de perdão. O rei Davi fugiu de Deus por quase um ano, após relacionar-se de modo adúltero com Bate-Seba e de seu traiçoeiro abuso de poder ao enviar o marido dela para a morte.
2. Finalmente o profeta Natã desmascarou o artifício de Davi e disse: “Você é esse homem!” (2 Sm 12:7)
3. Só então Davi tornou-se puro. O salmo 51 registra seu arrependimento. (Sl 51:1-5)
4. A ideia de confissão confunde nossa mente. Como podemos saber a diferença entre as acusações de Satanás e a sentença de Deus?
5. Satanás pretende causar desanimo em nós acerca do progresso que estamos conseguindo em nosso relacionamento com Cristo.
a) Esses pesos de desânimo não procedem de Deus; são meios usados pelo inimigo para nos tirar da batalha.
b) No entanto, o Espírito de Deus que nos sentencia é incisivo, focalizado e penetrante.
c) O holofote do Espírito Santo desmascara os pecados específicos, e passamos então a sentir uma tristeza e um sofrimento piedosos porque rompemos nosso relacionamento com Deus, que tomou posse de nosso coração.
d) A partir daí somos conduzidos ao arrependimento. Finalmente e de imediato o Senhor purifica nosso espírito, para que nosso interior fique revigorado e renovado como o ar após as primeiras chuvas da primavera.
III – SÚPLICA A DEUS
1. Suplicar significa pedir com fervor, sinceridade e perseverança, pedir. Ao referir-se à oração, Jesus diz: “Peçam, e lhe será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhe será aberta” (Lucas 11:9b).
2. A súplica pode ser dividida em intercessão pelos outros e pedido por nós.
a) Interceder é posicionar-se entre duas partes e defender a causa de uma perante a outra. Neste caso é posicionar-se entre Deus e outra pessoa e pedir a Deus em favor dela.
b) A intercessão é, talvez, o ato de amor mais altruísta, porque, em geral, a pessoa que recebe a bênção de Deus não sabe quem orou por ela.
c) Deus concedeu-nos um grande privilégio de levar outras pessoas à sua presença por meio da oração, como ocorreu com os quatro amigos carregaram o paralítico para estar na presença de Jesus (Mc 2:1-12)
d) E como devemos orar para interceder pelos outros? Para entender melhor, vamos comparar o conteúdo de nossas orações com a intercessão de Paulo em Efésios 1:16-19; 3:16-19 e Cl 1:9-12.
1. Enquanto costumamos concentrar-nos em necessidades materiais como cura, problemas no emprego ou assuntos financeiros, Paulo orou para que a graça de Deus fosse suficiente, para que o conhecimento de Deus enchesse nossa vida, para que fôssemos cercados e inundados pelo amor de Deus.
2. Erramos ao pedir porque não conhecemos Jesus como deveríamos. Jesus disse à mulher samaritana à beira do poço: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e lhe teria dado água viva” (João 4:10)
3. A oração é um convite para entrar no coração do pai. (Lucas 11:13)
3. A oração não precisa ser feita em linguagem religiosa. Somos convidados a ter uma conversa transparente com aquele que nos aceita como somos.
4. Que sua conversa seja marcada por adoração, confissão, súplica e agradecimentos.
IV – AGRADECIMENTO A DEUS
1. Quando entendemos verdadeiramente a ação de Deus ao nos livrar da culpa e da condenação de nosso pecado, chegamos à conclusão de que o motivo fundamental da vida do cristão é o agradecimento.
2. Paulo diz que, para estar cheio do Espírito Santo, precisamos dar “Graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5:20)
CONCLUSÃO
1. Quando oramos pelos outros, Deus honra nosso compromisso com Ele e nossa dependência de Seu poder, empregando todos os recursos do Céu para transformar a vida de pessoas. À medida que nossas orações sobem ao Seu trono, seres angelicais entram em ação sob Seu comando.
2. Ellen White escreveu: “Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecer instantaneamente ao mando de Jesus Cristo em responder toda oração feita em sinceridade, com fé viva” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 377).
3. A oração é um meio determinado pelo Céu para reunir nossas incapacidades e fraquezas com o poder onipotente de Deus. É um meio de nos elevarmos em direção ao Senhor, que pode tocar o coração daqueles por quem oramos.
APELO
Todos somos habitantes deste mundo que vive uma terrível crise. Você tem alguém para interceder em oração, se tem por favor pode levantar a sua mão, vamos nos unir em oração. Amém!