Resumo: “e, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras, e oravam para romper o dia” (Atos 27:29)
Texto: Atos 27:27-44
INTRODUÇÃO
Quais são as suas âncoras na tempestade? O que, em seu interior, estabiliza o navio da vida em meio aos ventos cortantes da dúvida, do mar amargo da dor, das rochas afiadas da tentação? É o que nos acontece na tempestade, não na calma ou na tranquilidade dos portos da vida, que testa a nossa fé.
Paulo partiu para Roma sob a guarda romana. Na viagem de Creta a Malta, um vento nordeste, chamado Euro-aquilão, soprou das montanhas de Creta, apanhando o navio e atirando-o à deriva por vários dias. Só Paulo tinha confiança em meio ao desespero. Enquanto o navio vagava ao léu, perto da costa de Malta, os marinheiros lançaram sondas e, temendo dar contra as rochas, abaixaram quatro âncoras. E Paulo orava para que despertasse o dia. A vida é assim. Que quatro âncoras conseguiriam estabilizar nossa alma no mar turbulento do tempo? Paulo possuía mais que âncoras físicas. Em oração, ele lançou as verdadeiras âncoras da vida.
Ele tinha a âncora da confiança na ajuda presente de Deus. Mediante o seu ministério, Deus havia sido fiel em cada crise. Paulo podia confiar nele agora.
A seguir, ele tinha a âncora da esperança. A esperança de Paulo estava firmada no Senhor da história, que o havia ajudado a atravessar fielmente cada dificuldade. O salmista tinha razão: “Espere no Senhor”.
Mas Paulo também tinha a âncora do propósito. Ele sabia que sua obra ainda não estava terminada. Ele devia ir à presença de César. Deus terminaria o que havia começado. O propósito nos liberta dos temores e nos dá coragem. Nosso propósito é glorificar a Deus e desfrutar dele para sempre, a despeito do que acontece o do que as pessoas dizem.
Finalmente, havia a âncora da comunhão: “Deus por sua graça te deu todos quantos navegam contigo”. Aqueles que aceitaram a mensagem de Paulo deviam responder por ele. Deus sempre provê alguém que sabe, compreende, ouve e ama. São essas as nossas âncoras até romper a aurora de um novo dia.
Pense: Há âncoras para a tempestade.